A RESSURREIÇAO DE CRISTO
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Em um contexto sobre a ressurreição de Jesus, Paulo escreveu, em sua primeira carta aos Coríntios: “se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão” (15.19). O que ele queria dizer era que, se Cristo não ressuscitou, a fé dos cristãos era “inútil” e eles, como os demais que confessavam outras religiões, continuavam “perdidos” e presos “em seus pecados” (15.17). Isso porque o pecado é a força que leva o homem à morte (15.56). Se Cristo não ressuscitou, essa força continuava ativa sobre a humanidade, separando-a de Deus.
Em um contexto sobre a ressurreição de Jesus, Paulo escreveu, em sua primeira carta aos Coríntios: “se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão” (15.19). O que ele queria dizer era que, se Cristo não ressuscitou, a fé dos cristãos era “inútil” e eles, como os demais que confessavam outras religiões, continuavam “perdidos” e presos “em seus pecados” (15.17). Isso porque o pecado é a força que leva o homem à morte (15.56). Se Cristo não ressuscitou, essa força continuava ativa sobre a humanidade, separando-a de Deus.
Contudo, Paulo, prosseguindo em sua reflexão, afirmou que “de
fato Cristo ressuscitou dentre os mortos” (15.20). Esse acontecimento
histórico foi testemunhado por muitas pessoas. O apóstolo registrou que o Jesus,
ressurreto, “apareceu a Pedro e depois
aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a
maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido”, isto é,
morrido. Tempos mais tarde, Jesus, apareceu
a Tiago e a ele, o próprio Apóstolo Paulo (1Co 15.5-8).
Era necessário que Jesus Cristo revivesse e se assentasse,
novamente, à direita de Deus com a glória que Ele tinha antes da fundação do
mundo (Jo 17.5). Do contrário, todo seu esforço teria sido em vão e ficaria
preso no mesmo destino dos pecadores: na sepultura. Jesus “não tinha pecado”, mas Deus
o “tornou pecado por nós” e por isso morreu. Contudo, pela ação do Espírito
Santo, o Criador o ressuscitou, para que, por seu intermédio, a humanidade pudesse
ser justificada de seus pecados (2Co 5.21).
A ressurreição de Cristo constitui o fim da morte (1Co 15.54),
pois Ele, ao ressuscitar, trouxe consigo “as chaves da morte e do Hades” (Ap1.18).
Ela é também a última parte do caminho que Jesus abriu para que o homem possa
retornar a Deus e à sua condição original. Este é o caminho de Cristo: “eu vim
do Pai e entrei no mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai” (Jo 16.28).
Por essa razão, Ele disse de si mesmo: “eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).
Desse modo, segundo as Escrituras, cada ser humano também
pode, agora, “voltar para o Pai”. Como? Pegando, pela fé, o caminho, Jesus Cristo. Fé que o Espírito de Deus concede aos
que a Ele se rendem, se entregam, que é forte o suficiente para vencer o mundo, atravessar o
vale da morte e chegar à presença de Deus.
ANTÔNIO MAIA
ANTÔNIO MAIA
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