A HISTÓRIA QUE O NOVO TESTAMENTO CONTA




A história que o Novo Testamento conta teve início há dois mil anos com o nascimento de Jesus durante o governo do imperador romano César Augusto (63a.C.-14d.C.), na cidade de Belém, na Judéia, na província romana da Síria (Lucas 2,1,2). Seria apenas mais um pobre menino judeu que chegava ao mundo, se não se tratasse de uma criança gerada sem pecado pelo Espírito de Deus no ventre de uma virgem (Lucas1.26-38). Sim, aqueles que andaram com Jesus o reconheceram como o Filho de Deus e não como um homem que superou a si mesmo moral e espiritualmente. 

Aos trinta anos, durante seu batismo, João Batista viu o Espírito de Deus descer sobre Ele como uma pomba e ouviu uma voz do céu que dizia: “este é o meu Filho amado, em quem me agrado” (Mateus 3.13-17). Depois de ser batizado, Ele foi levado para o deserto, pelo Espírito Santo, para ser tentado pelo Diabo. Venceu aquelas tentações e todas as outras que surgiram ao longo de sua vida. Sim, Jesus foi um homem de carne e osso que viveu sem pecado. O autor de Hebreu disse que Ele foi “alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado (4.15). 

Seus contemporâneos o reconheceram como o Messias prometido no Antigo Testamento. Ao mesmo tempo que pregava o Reino de Deus entre os homens, realizava muitos milagres. Os evangelistas dão testemunho de que Ele tinha poder para curar enfermidades, expulsar espíritos malignos, alterar as leis da natureza como no caso das multiplicações de pães e andar sobre as águas do Mar da Galileia. Tinha também poder sobre a morte como no caso das ressurreições que realizou, e poder privativo de Deus para perdoar pecados.

Ao fim de três anos de ministério público com seus discípulos, foi acusado de traição à Roma pelos líderes religiosos, mas não pronunciou defesa perante Pôncio Pilatos, prefeito da província romana da Judéia. Foi condenado à crucificação, mas ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos e permaneceu por quarenta dias com seus discípulos dando instruções finais. O Apóstolo Paulo disse que Ele “mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos” (Romanos 1.4).

Depois de sua ascensão aos céus, seus discípulos empreenderam um movimento missionário para levar a fé cristã até aos confins da terra. Em meio a perseguições e sangue cristão derramado, a fé em Cristo cresceu e consolidou-se chegando até à Igreja dos dias atuais. Mas a história que o Novo Testamento conta ainda não terminou. Há muito conteúdo profético por acontecer. Está prevista uma segunda vinda de Jesus ao mundo para regatar a sua igreja e trazer juízos divinos sobre esse sistema humano estabelecido. Ela termina com parte da humanidade vivendo, novamente, com Deus numa nova ordem mundial (Apocalipse 21, 22).  

Antônio Maia – M.Div

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