A JUSTIÇA QUE NOS SALVA
É obvio que esta frase – “a justiça que nos salva” – não tem nenhum sentido para aquele que não teme a Deus. “Salvar de quê?”, diria ele, o ímpio. Ele vive como se fosse eterno e como se não existisse Deus. No entanto, do alto de sua arrogância, pensando ser alguém e nada sendo, ele desconhece sua origem, seu destino e a razão de sua existência no mundo. Não sabe nem se estará vivo amanhã, mas vive como se fosse o senhor de sua vida. Porém, todo esse desprezo pelas coisas espirituais não anula o fato de que pesa sobre ele a condenação para a morte eterna por causa do pecado original. Sim. A humanidade está condenada à morte eterna, isto é, uma existência destituída da glória com a qual ela foi criada e da presença de seu Criador. Tal afirmação se fundamenta em toda a extensão da sagrada Escritura e, em especial, na declaração do Apóstolo Paulo que diz que o homem se desviou de Deus. Veja o que ele escreveu: “não há nenhum justo, nenhum sequer; não há ninguém que entenda, ninguém qu